Bispo Luiz Vergílio: Igreja não pode desperdiçar a oferta destas novas gerações

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Em um momento significativo para Jesus e Seu ministério, a presença de um adolescente foi protagonista na história da salvação e na constituição de valores fundamentais para a comunidade de fé. O evangelista João registra no capítulo 6.1-14, a narrativa da multiplicação de pães e peixes, realizada por Cristo para alimentar a multidão. 

Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa líder da Segunda Região Eclesiástica-RS. 

Era necessário, antes, encontrar disposição, recursos e disponibilidade. Nas traduções mais conhecidas do texto, dizem que estava ali um “rapaz” (v.9). Na verdade, a expressão “rapaz”, considerando que não havia limites bem definidos entre infância, adolescência e juventude à época de Jesus, pode ser entendido mais adequadamente como um menino; adolescente; até porque essa faixa etária justifica o grau de autonomia do personagem expresso no texto. 

Os discípulos são desafiados por Jesus: comprar pão para alimentar as pessoas. Assim, responder à preocupação do Mestre para com a multidão, avaliar as condições que tinham disponíveis para cumpri-la e apresentar uma solução era o desafio. O dilema era: como alimentar uma multidão dispondo de cinco pães de cevada e dois peixinhos?

Podemos inferir que os discípulos, como protótipo da Igreja, colocam diante de Jesus tudo quanto conseguiram: um adolescente e tudo o que ele tinha para oferecer. Nas notas da Bíblia de Estudos, John Wesley, ao analisar essa passagem, ele entende que o ato da multiplicação, precedido por ações de graças, é também ato precedente da Santa Ceia do Senhor. Lembramos que o texto refere um período próximo à Páscoa, quando Jesus irá instituir a Santa Comunhão. Jesus toma a oferta do juvenil e realiza um ato de ação de graça, repartindo o pão e o peixe com toda a comunidade reunida.

Desafios

Os/as juvenis são e estão presentes na vida da Igreja com toda a abundância de seus sentimentos, movimentos, sons, ritmos, expectativas, desejo de pertencimento coletivo e sonhos de transformação da realidade. O que eles e elas trazem é suficiente, é necessário para ações pedagógicas que fortalecem o sentido de comunhão. 

Ato eucarístico que nutre e alimenta a comunidade de fé, de vida, de energia das novidades do Reino. São protagonistas da ação multiplicadora do Reino de Deus. Assim como no relato bíblico, a Igreja não pode desperdiçar a oferta destas novas gerações de adolescentes à vida da Igreja. Essas vidas necessitam ser acolhidas e reconhecidas como um sinal da ação multiplicadora do Espírito Santo, cujo fruto se manifesta, incontestavelmente, pelo amor e as ações decorrentes deste.

Oportunidades

Logo, a tarefa educativa da Igreja, voltada à adolescência, deve ser expressa em ações pedagógicas que proporcionem habilidades para a vida comunitária, para o pensamento crítico, para o trabalho em equipe e relacionamentos interpessoais, em respeito ao meio ambiente, em conexão com o mundo e no aproveitamento do potencial de cada um/a.

Neste sentido, a Igreja deve ser acolhedora das demandas das necessidades humanas, sobre as quais Jesus deseja realizar uma ação transformadora. Portanto, a Escola Dominical, os grupos de discipulado, os grupos societários e ministérios afins, são este espaço de acolhimento daquilo que cada juvenil é e tem para oferecer como ações de graça nas mãos de Cristo para o fortalecimento da comunhão e a multiplicação dos meios de graça.

 

Bibliografia:

ARIÉS, Philippe, História social da Criança e da Família, 2ª ed. 1981, LTC Editora, Rio de Janeiro, RJ.

STAIBACK, Susan & William, Inclusão – um guia para educadores, 1999, ARTMED Editora, Porto Alegre, RS.

The Wesley Study Bible, 2009, Abingdon Press, Nashville, USA.

Novo Testamento Interlinear Grego-Português, 2004, SBB. 

 

* Publicado por Marcelo Ramiro em Expositor Cristão: http://www.metodista.org.br/palavra-episcopal-leia-a-mensagem-do-bispo-luiz-vergilio-sobre-adolescentes-na-igreja

Entidades de la Iglesia
La Obispa Minerva G. Carcaño está de pie mientras el obispo presidente lee el veredicto del jurado el 22 de septiembre, el cuarto día de su juicio en Glenview, Illinois. Carcaño fue declarada inocente de los cuatro cargos en su contra. A la derecha está el Rev. Scott Campbell, quien representó a Carcaño durante el juicio. Foto de Paul Jeffrey, Noticias MU.

Tribunal eclesiástico declara inocente a la Obispa Minerva Carcaño

Después de deliberar durante más de cinco horas, un jurado compuesto por clérigos/as metodista unidos/as emitió un veredicto absolviendo a la Obispa Minerva G. Carcaño de todos los cargos.
Entidades de la Iglesia
La Obispa Minerva G. Carcaño, testifica en su defensa el 21 de septiembre, el tercer día del juicio eclesiástica que se sigue en su contra en la iglesia en Glenview, Illinois. La obispa suspendida de sus responsabilidades episcopales en la Conferencia Anual de California-Nevada, está acusada de desobedecer el orden y la disciplina de La Iglesia Metodista Unida, socavar el ministerio de otra pastora y cometer acoso y malversación de fondos. Carcaño se ha declarado inocente de los cuatro cargos. Foto de Paul Jeffrey, Noticias MU.

Obispa Carcaño declara en fase crucial del juicio

Un jurado compuesto por miembros del clero metodista unido, escuchó a testigos que defendían las acciones de la Obispo Minerva G. Carcaño, quien enfrenta cargos en el marco del primer juicio de la denominación contra un/a obispo/a en casi un siglo.
Entidades de la Iglesia
El obispo retirado Alfred W. Gwinn habla en voz baja con los/as consejeros que actúan como abogados/as de la acusación y la defensa, el 19 de septiembre, el primer día del juicio eclesiástico a la Obispa Minerva G. Carcaño en Glenview, Illinois. Gwinn se desempeña como presidente, el equivalente a al juez, en el proceso judicial que se le sigue a Carcaño. La obispa fue suspendida de sus funciones episcopales desde marzo de 2022, en la Conferencia Anual California-Nevada, acusada de presunta desobediencia al orden y la disciplina de La Iglesia Metodista Unida, de socavar el ministerio de otro/a pastor/a, de acoso y malversación de fondos. Carcaño se declaró inocente de los cuatro cargos. Foto de Paul Jeffrey, Noticias MU.

Testigos/as comparecen en juico a Obispa Carcaño

Miembros del jurado escucharon a testigos que comparecieron sobre las acusaciones a la Obispa Minerva G. Carcaño por presuntamente violar las leyes de la iglesia.

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