Conforme foi registrado em sua última plenária, o 1º Concílio Regional da Sétima Região Eclesiástica acolheu e foi solidário à denúncia apresentada contra ato de racismo durante o período dos trabalhos conciliares da Igreja Metodista. Numa manifestação de unidade e coesão, a delegação da 7ª RE não apenas repudiou todo tipo de preconceito e racismo no meio da Igreja Metodista, mas profetizou que o amor seja uma realidade sobre as nossas igrejas, ministérios e nas nossas relações pessoais (1 Co13.1).
O bispo Paulo Lockmann já está encaminhando as providências cabíveis dentro dos trâmites de processo disciplinar da Igreja Metodista. Apesar de ter se defendido, com retratação e pedido de perdão, o pastor que cometeu a atitude racista responderá à comissão instaurada para o caso.
A Igreja Metodista no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro tem uma História de Justiça e compromisso com as causas sociais, e não apoiam nenhum tipo de ato dessa natureza. Prova disso é a Pastoral de Combate ao Racismo, um dos braços da Igreja, que mantém uma atuação ativa e atenta a expressões envolvendo questões raciais.
A Igreja Metodista é também vanguarda em ações de oposição à naturalização da violência contra o negro e institucionalização do racismo. Nesse sentido, a Igreja na Sétima Região Eclesiástica entende a gravidade de um ato como esse e convoca todos os que se sentem de alguma forma excluídos, seja por discriminação social, racial, de gênero ou de qualquer outro tipo, a juntar-se aos metodistas numa atitude de fé e oração.
* Paulo Lockmann es Bispo da Igreja Metodista na 1ª e 7ª Regiões Eclesiásticas. Para ver a publicação original deste artigo, abra o seguinte enlace: http://1re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=3004